O agronegócio é uma das principais forças da economia brasileira: representa 27% do PIB, quase metade das exportações e gera uma em cada cinco vagas de trabalho formal. Com base em inovação, tecnologia e recursos naturais únicos, o Brasil se tornou líder global na produção e exportação de alimentos.
Esse protagonismo, porém, vem acompanhado de pressões crescentes sobre os recursos naturais — o que torna urgente a transição para modelos mais eficientes e de menor impacto ambiental.
O Brasil, com sua diversidade de biomas e vasta cobertura florestal, ocupa uma posição estratégica no debate global sobre transição climática, uso da terra e segurança alimentar.
A boa notícia: a agropecuária brasileira pode transformar o País em líder global em soluções climáticas aplicadas e políticas públicas inovadoras. Práticas como recuperação de áreas degradadas, plantio direto, sistemas integrados e manejo de resíduos, entre outros, podem impulsionar uma agricultura.
A agricultura brasileira enfrenta crescentes desafios decorrentes das mudanças climáticas, que impactam diretamente a produtividade, a segurança alimentar e a competitividade do setor. Veja quais:
Nos últimos anos, o Brasil tem registrado uma intensificação de eventos climáticos extremos, como secas prolongadas, ondas de calor e chuvas intensas. Esses fenômenos afetam a produção agrícola, resultando em perdas significativas e aumento dos custos de produção.
Estudos indicam que culturas como soja, café, milho e arroz são particularmente vulneráveis às alterações climáticas. Projeções apontam para uma possível redução de até 40% na produtividade da soja em cenários mais críticos até 2070.
A escassez de água, agravada por padrões de precipitação irregulares e aumento das temperaturas, compromete a irrigação e a disponibilidade hídrica para as lavouras. Apenas 5% das áreas agrícolas no Brasil utilizam irrigação, tornando a maioria das plantações dependente das chuvas.
Diante desses desafios, é essencial investir em práticas agrícolas sustentáveis e resilientes ao clima, como sistemas integrados de produção, recuperação de áreas degradadas e manejo eficiente dos recursos naturais.
O Brasil tem o potencial de se tornar um líder global na adoção de soluções climáticas aplicadas à agricultura, por meio de práticas regenerativas que reduzem emissões e promovem o sequestro de carbono — aliando ciência, políticas públicas e financiamento.
A transição para modelos produtivos mais sustentáveis representa não apenas uma resposta aos desafios climáticos, mas também uma grande oportunidade de crescimento econômico para o agronegócio brasileiro, inclusive por meio da geração de créditos de carbono. Com tecnologia, conhecimento técnico e os incentivos corretos, o agro brasileiro tem tudo para aumentar a produtividade, gerar renda, garantir a segurança alimentar e contribuir de forma concreta para a mitigação climática global.
Para concretizar esse potencial, é fundamental que empresas e governos alinhem suas estratégias de forma coordenada, maximizando benefícios e minimizando riscos. O Brasil tem um papel crucial no cenário internacional, equilibrando produção de alimentos, segurança energética e resiliência climática.
O Instituto Equilíbrio acredita que o País pode liderar essa transformação, provando que crescimento econômico, segurança alimentar e preservação ambiental são pilares complementares de um futuro próspero e resiliente.
Posicionar o agronegócio brasileiro como líder global em soluções climáticas aplicadas e políticas públicas inovadoras.